Para que a balança interior possa encontrar o ponto de estabilização é indispensável o desenvolvimento de uma consciência atenta aos referenciais que se encontram nas polaridades, para que, integrando os atributos inerentes a cada um desses polos, possa definir-se o que está a ser manifestado por excesso ou por defeito. No limite, todos desequilíbrios decorrem de dois padrões fundamentais: a supressão do feminino e a supressão do masculino.
Todo desequilíbrio começa quando um dos pratos da balança começa a pesar mais do que o outro. E independentemente da dimensão em que se aplique, isso tem sempre a ver com ter uma dose a mais de qualquer coisa e uma dose a menos de outra. Invariavelmente, este desacerto leva-nos por um caminho de esforço e profundo desgaste energético para compensação das desarmonias criadas. Assim, gradualmente, as consequências desse dispêndio de energia vão se instalando na nossa vida em forma de cansaço, desânimo, doença.
Mas, como resgatar o equilíbrio perdido?
Na origem, englobando todas as nuances que derivam destes dois polos, o desequilíbrio acontece sempre entre as energias masculinas e femininas, entre o hemisfério esquerdo e o direito, entre o racional e o intuitivo, entre o activo e o passivo.
À luz desta premissa, e para além da eventual necessidade de auxílio terapêutico, todo um trabalho individual, introspectivo e de auto – vigilância pode ser iniciado.
Poderá perguntar a si mesmo por exemplo: Em que momentos ou situações fico quieto, quando interiormente sei que devia agir? E em que momentos ajo, quando sei que devia ficar quieto? Por que calo quando sei que devia falar? Ou por que falo quando a minha voz é tão só portadora de minha agressividade?
Logo desde o nascimento e ao longo do desenvolvimento da personalidade, pai e mãe ou outras figuras com esse mesmo papel são os modelos referenciais de cada uma destas polaridades, sendo que as influências recebidas por cada um deles irão definir o paradigma estrutural do ser. A acrescentar, terá também de ser tida em conta a matriz cármica, que predispõe a balança interior a pender mais para um dos antípodas.
Nesta medida, os perfis cármicos agrupam-se em dois grandes padrões fundamentais: a supressão do feminino e a supressão do masculino. Contudo, assim como no átomo que gera todas as coisas, nenhum dos dois, masculino e feminino, pode funcionar sem o outro, e para que a vida aconteça é necessária a interceção destes dois polos. Naturalmente, os desequilíbrios decorrentes do padrão da supressão do feminino serão resultado da dificuldade em aceder aos atributos inerentes ao princípio feminino, como a intuição, a mente subjectiva, a criatividade, o saber receber.
Contrariamente, os desequilíbrios decorrentes do padrão da supressão do masculino serão decorrentes da dificuldade em aceder aos atributos inerentes ao princípio masculino, como a lógica racional, o foco, a capacidade de ação e a força de vontade. Invariavelmente, o tratamento das causas destas supressões que ceifam a possibilidade de uma vida em plenitude levam-nos à necessidade de trabalhar em campos que ultrapassam a vivência actual. O que somos hoje, é na verdade, o resultado de tudo o que fomos até então!
Seguir este caminho do meio num mundo formatado no princípio da dualidade é, sem dúvida, um desafio, mas é a única via que promove verdadeiramente o reencontro com a harmonia que é morada interna de cada um: fundindo as polaridades para reencontrar a unidade que é a essência harmoniosa de cada ser.
Os cookies ajudam-nos a dar-lhe uma melhor experiência digital. Este site utiliza cookies para memorizar os dados de início de sessão, recolher dados estatísticos para otimizar as funcionalidades do site. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização.OkLer Mais
Para que a balança interior possa encontrar o ponto de estabilização é indispensável o desenvolvimento de uma consciência atenta aos referenciais que se encontram nas polaridades, para que, integrando os atributos inerentes a cada um desses polos, possa definir-se o que está a ser manifestado por excesso ou por defeito. No limite, todos desequilíbrios decorrem de dois padrões fundamentais: a supressão do feminino e a supressão do masculino.
Todo desequilíbrio começa quando um dos pratos da balança começa a pesar mais do que o outro. E independentemente da dimensão em que se aplique, isso tem sempre a ver com ter uma dose a mais de qualquer coisa e uma dose a menos de outra. Invariavelmente, este desacerto leva-nos por um caminho de esforço e profundo desgaste energético para compensação das desarmonias criadas. Assim, gradualmente, as consequências desse dispêndio de energia vão se instalando na nossa vida em forma de cansaço, desânimo, doença.
Mas, como resgatar o equilíbrio perdido?
Na origem, englobando todas as nuances que derivam destes dois polos, o desequilíbrio acontece sempre entre as energias masculinas e femininas, entre o hemisfério esquerdo e o direito, entre o racional e o intuitivo, entre o activo e o passivo.
À luz desta premissa, e para além da eventual necessidade de auxílio terapêutico, todo um trabalho individual, introspectivo e de auto – vigilância pode ser iniciado.
Poderá perguntar a si mesmo por exemplo: Em que momentos ou situações fico quieto, quando interiormente sei que devia agir? E em que momentos ajo, quando sei que devia ficar quieto? Por que calo quando sei que devia falar? Ou por que falo quando a minha voz é tão só portadora de minha agressividade?
Logo desde o nascimento e ao longo do desenvolvimento da personalidade, pai e mãe ou outras figuras com esse mesmo papel são os modelos referenciais de cada uma destas polaridades, sendo que as influências recebidas por cada um deles irão definir o paradigma estrutural do ser. A acrescentar, terá também de ser tida em conta a matriz cármica, que predispõe a balança interior a pender mais para um dos antípodas.
Nesta medida, os perfis cármicos agrupam-se em dois grandes padrões fundamentais: a supressão do feminino e a supressão do masculino. Contudo, assim como no átomo que gera todas as coisas, nenhum dos dois, masculino e feminino, pode funcionar sem o outro, e para que a vida aconteça é necessária a interceção destes dois polos. Naturalmente, os desequilíbrios decorrentes do padrão da supressão do feminino serão resultado da dificuldade em aceder aos atributos inerentes ao princípio feminino, como a intuição, a mente subjectiva, a criatividade, o saber receber.
Contrariamente, os desequilíbrios decorrentes do padrão da supressão do masculino serão decorrentes da dificuldade em aceder aos atributos inerentes ao princípio masculino, como a lógica racional, o foco, a capacidade de ação e a força de vontade. Invariavelmente, o tratamento das causas destas supressões que ceifam a possibilidade de uma vida em plenitude levam-nos à necessidade de trabalhar em campos que ultrapassam a vivência actual. O que somos hoje, é na verdade, o resultado de tudo o que fomos até então!
Seguir este caminho do meio num mundo formatado no princípio da dualidade é, sem dúvida, um desafio, mas é a única via que promove verdadeiramente o reencontro com a harmonia que é morada interna de cada um: fundindo as polaridades para reencontrar a unidade que é a essência harmoniosa de cada ser.
Autor: Mónica Guimarães
Artigos relacionados
Terapia Quântica Multidimensional
Notícias Chill Out | Terapia Quântica Multidimensional
O equinócio da Alma